Um sistema provisório de alerta de tsunami deve estar funcionando em outubro, resultado do aperfeiçoamento da rede já existente de medidores de maré, disse nesta quinta-feira (19/05) o chefe da Comissão Intergovernamental Oceanográfica da UNESCO, Patricio Bernal. Até julho de 2006, o Oceano Índico deve estar equipado com uma rede de alta tecnologia de sensores de onda e pressão, que enviarão dados para satélites, que por sua vez darão o alerta a uma rede de centros de alerta de tsunami. Uma parceria firmada entre a UNESCO e a NASA (agência espacial americana) também contribuirá para o monitoramento.
O acordo, firmado em março, foi assinado pelo Diretor Geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, e pelo Vice-Administrador da NASA, Frederick D. Gregory. A preocupação principal da UNESCO é oferecer aos Estados Membros maior acesso aos benefícios do conhecimento especializado, dados de sensoriamento remoto e resultados da pesquisa científica da NASA. Essa cooperação também deve aumentar a eficiência e a relação custo-benefício do trabalho de conservação em sítios do patrimônio mundial e no monitoramento de reservas da biosfera, além de reforçar a habilidade dos Estados Membros para mitigar os efeitos de perigos naturais, uma prioridade em vista o recente desastre do tsunami e o foco de vários programas da UNESCO.
A cooperação com a NASA ampliará o escopo do Programa de Educação Espacial da UNESCO e outras atividades que visam estimular o interesse na ciência. A UNESCO tem interesse em programas espaciais desde o começo da década de 1960, quando começou a trabalhar com a Federação Astronáutica Internacional. Mais recentemente, a Organização tem trabalhado com agências espaciais no desenvolvimento do Plano de Implementação decenal para a Rede Mundial de Sistemas de Observação da Terra (GEOSS), adotado por 60 países na terceira Cúpula de Observação da Terra em Bruxelas em fevereiro desse ano.
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