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Date :  2005-01-27
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FSM: Um outro mundo pede passagem

Milhares de pessoas de diferentes países participaram ontem da marcha que abriu a quinta edição do Fórum Social Mundial


Como se fosse uma gigantesca escola de samba dividida em alas identificadas por faixas de países ou organizações do mundo todo, a Caminhada pela Paz cruzou o centro de Porto Alegre ontem durante quase quatro horas, abrindo oficialmente o 5º Fórum Social Mundial.

A bateria era formada por milhares de tambores, em alguns casos improvisados com o som de baquetas em latões e até em galões de plástico. Faltou apenas a tradicional comissão de frente recheada de estrelas da esquerda mundial - Luiz Inácio Lula da Silva, José Bové, Boaventura de Sousa Santos e Danielle Miterrand -, como ocorreu em anos anteriores, quando personalidades seguravam a faixa principal do Fórum e puxavam os milhares de participantes da marcha.

- Cadê a frente da caminhada? - perguntava o presidente nacional do PT, José Genoino, às 17h40min, caminhando pela Avenida Borges de Medeiros quase na esquina com a Rua Riachuelo.

Ninguém respondeu. Genoino então seguiu misturado à multidão e foi um dos mais assediados por estrangeiros que pediam para tirar fotos em sua companhia. Outras estrelas caminhavam solitárias em meio à massa de participantes. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, cumpriu todo o roteiro acompanhado apenas de dois seguranças - da Esquina Democrática até o Anfiteatro Pôr-do-Sol.

- Isto aqui é um grande pulmão de idéias. Porto Alegre fica marcada na história dos fóruns, mas também não tenho duvidas de que o Fórum vai voltar para Porto Alegre - disse Rossetto.

A frente da caminhada ficou com os tambores que soaram por quase quatro horas e com centenas de integrantes da Aldeia da Paz pela Cultura, que carregavam bandeiras brancas enquanto cantavam um refrão que falava de paz no mundo, fim das fronteiras e união.

- Força da paz, cresça sempre, sempre, venha a paz e acabem as fronteiras, nós somos um - repetiam.

Chamavam a atenção do público que se aglomerou nas calçadas cartazes com fotografias de pessoas sendo torturadas. Era um entre dezenas de protestos contra o governo dos Estados Unidos que denunciavam tortura e terrorismo.

A frente da caminhada chegou ao anfiteatro, na beira do Guaíba, pouco depois das 18h30min. Por volta das 19h alguns dos primeiros marchadores já voltavam caminhando em direção ao Centro enquanto a caminhada ainda cobria o Viaduto dos Açorianos. O trânsito na área ficou congestionado. Como as principais vias tinham sido bloqueadas, muitos voltaram para casa a pé na dispersão do desfile.

Alexandre de Santi/ Especial/ZH


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