O Fórum Econômico Mundial, que neste ano será realizado en Nova York, de 31 deste mês até 4 de fevereiro, dedicará três sessões para debater os problemas da economia da Argentina e suas repercussões para o Mercosul e a América Latina.
Durante a entrevista de apresentação do evento, o diretor-gerente e chefe do Centro de Agenda Global do Fórum, José María Figueres, disse que o presidente do Banco Central argentino, Mario Blejer, confirmou presença e ainda está sendo negociada a ida do ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov. Uma das sessões será um painel sobre o país, onde se discutirá o que aconteceu de errado com a Argentina. "Os participantes vão tentar discutir por que a população ficou com a qualidade de vida tão deteriorada", afirmou Figueres. A segunda sessão irá abordar o contágio e as repercussões sobre o Mercosul e outros países da América Latina. A terceira sessão discutirá uma eventual modernização ou uma reforma total das instituições de Bretton Woods (Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional).
Também, segundo Figueres, será discutida uma nova arquitetura financeira mundial sob a luz das recentes propostas de uma lei de concordata para dívidas soberanas, como já foi apresentado pela vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger.