O governo do Rio Grande do Sul está reforçando o esquema de segurança individual montado para dar proteção à autoridades participantes do Fórum Social Mundial, de 31 de janeiro a 5 de fevereiro. Entre as medidas previstas, foram incluídas a contratação de serviços privados de segurança e o policiamento ostensivo dos locais em que as personalidades ficarão hospedadas.
O representante do Palácio Piratini na organização do fórum, Jeferson Miola, não soube informar o número exato de pessoas que estariam recebendo proteção especial. "Entre 15 ou 18", disse, explicando que o número tem variado nos últimos dias. Jeferson ressaltou que a segurança às autoridades está assegurada na Constituição. Ele também afirmou que as medidas foram intensificadas depois da execução do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel (PT), ocorrida no fim de semana.
O esquema conta com a participação da Brigada Militar. A Secretaria da Justiça e da Segurança (SJS) não informou quantos policiais militares estariam sendo destacados para a função, nem o número de contratados para reforçar o contingente.
O Comando de Policiamento da Capital (CPC) reservou 850 homens para atuação no Fórum Social Mundial. Segundo o coronel Ilson Pinto de Oliveira, que responde interinamente pelo CPC, a medida não irá interferir nas atividades normais da Brigada. O efetivo está sendo composto com policiais retirados de atividades administrativas, reforços vindos do Interior e de destacamentos de operações especiais. O coronel anunciou ainda que o comando suspendeu as férias durante o período do fórum, possibilitando com isso a destinação de cerca de 350 homens para o evento.
Agência RBS