Adolfo Pérez Esquivel nasceu em Buenos Aires, onde estudou arquitetura e escultura. Em 1974, após ter lecionado durante 17 anos, Esquivel passou a se dedicar totalmente à luta pela justiça e a pela paz. Ele foi nomeado secretário geral do Serviço de Paz de Justiça (SERPAJ), uma federação de militantes não-violentos pelo respeito dos direitos fundamentais na América Latina que apoia a luta de camponeses o operários pelo direito à terre.
Em 1976, Esquivel lançou uma campanha internacional pelo estabelecimento de um Comitê dos direitos do homem na ONU. No ano seguinte ele foi detido e torturado por militares argentinos, e ficou preso durante 14 meses. Em 1980 ele aceitou o prêmio Nobel da Paz em nome dos povos da América. Vinte anos mais tarde, Esquivel ainda denuncia a cultura da violência e continua dizendo "não à guerra" por meio enquetes nos países por ela atingidos.